Os gatos são, sem dúvida, alguns dos animais mais belos e elegantes. Com postura e muita dignidade, eles caminham com passos certeiros e cabeça erguida. Esse tipo de comportamento deu-lhes a fama de serem antissociais e egoístas, algo que sabemos não ser verdade.
A realidade é que os bichanos são extremamente carinhosos e fiéis, assim como os cães e outros animais. Eles só demonstram de um jeitinho diferente! E os egípcios, na Antiguidade, já sabiam bem disso.
Afinal, por que o gato do Egito era tão adorado? E como esse comportamento dos povos antigos influenciou no modo como nos relacionamos com os felinos hoje em dia? Continue a leitura e tire todas suas dúvidas!
Qual é a razão da adoração dos gatos no Egito?
No início, o contato entre os egípcios e os felinos do Egito aconteceu por conveniência. Os bichanos ajudavam a afastar os ratos das imediações, fazendo com que o ambiente ficasse livre dos roedores.
No entanto, com o passar do tempo, a civilização foi desenvolvendo um grande amor por esses animais, elevando-os à categoria de deuses. Isso era possível porque a civilização fazia parte de uma religião politeísta (que acredita em mais de um deus) e antropozoomórfica (com figuras que são metade animal, metade homem).
Para eles, os gatos traziam boa sorte e fortuna para aqueles que os tinham por perto. Assim, eles se tornaram uma verdadeira sensação naquele período.
Como os egípcios demonstravam essa paixão pelos felinos?
O amor pelos bichanos era demonstrado não só a partir dos bons cuidados dedicados a eles, mas também pelos adornos (por exemplo, jóias) e pelo tratamento que eles tinham no pós-morte.
Os egípcios mumificavam pessoas importantes da civilização, com o objetivo de que o corpo fosse preservado para que a alma pudesse seguir a sua jornada na vida após a morte.
Assim, muitos gatos também foram mumificados. Isso mostra a importância desses seres para aquele povo, que também eram retratados em esculturas e pinturas por todo o império.
Qual é a contribuição dos egípcios para os gatos de hoje?
Ao contrário do que muitos acreditam, os egípcios não foram os primeiros povos a conviver com os gatos. Há evidências de um felino de mais de 9500 anos que foi encontrado enterrado com o seu tutor, muitos anos do Antigo Egito existir.
No entanto, eles foram primordiais para que os gatos se tornassem o que conhecemos hoje. Isso pode ser observado tanto por análises de DNA, quanto por evidências fossilizadas que mostram o modo de vida dos bichanos naquela civilização.
Então, se você tem um gatinho (ou mais de um!) em seu lar, dê um agradecimento aos antigos egípcios. Foram eles que deram um passo crucial na domesticação desses bichinhos.
E hoje? Os gatos ainda são adorados?
Ao longo da história,no entanto, os bichanos foram ganhando uma má fama considerável em várias regiões do mundo. Durante a Idade Média, por exemplo, houve um período em que a Inquisição capturava “bruxos e bruxas”, além de pessoas que porventura não seguissem os dogmas da Igreja Católica.
Com isso, os gatos — animais adorados por pessoas que mexiam com ervas e eram consideradas bruxas — também sofreram, sendo perseguidos e, infelizmente, mortos.
Essa associação entre os bichanos e coisas malignas perdurou por muito tempo. Quem nunca ouviu, por exemplo, a superstição de que é má sorte encontrar com um gato preto? No entanto, felizmente, as coisas têm mudado pouco a pouco.
Uma prova disso é que os gatos estão presentes, cada vez mais, nos lares brasileiros, fazendo parte das famílias e ocupando o coração, lado a lado com os cães. Ou seja: temos mais um melhor amigo do homem!
Gostou de saber mais sobre a história do gato do Egito? Agora que você sabe mais sobre a trajetória do reizinho do seu lar, não deixe de continuar aprendendo cada vez mais sobre essas incríveis criaturas!
E por que não continuar agora mesmo? Confira a nossa postagem sobre o armazenamento correto da ração de cães e gatos e aprenda como cuidar melhor do alimento do seu melhor amigo!