Você já ouviu falar em cinomose? Trata-se de uma doença, que é causada por vírus e que pode acometer o seu cãozinho. O quadro é grave e a cura nem sempre é possível. Além disso, quando o pet é curado, há grandes chances de ele ficar com sequelas.
Embora a doença seja assustadora, é importante saber que ela pode ser evitada. Para isso, basta você ter a certeza de que o seu pet foi vacinado em dia.
Conheça mais sobre a cinomose, os sinais clínicos, as possibilidades de tratamento e veja detalhes de como evitá-la!
Como a cinomose é transmitida?
A doença é causada pelo vírus da Família Paramyxoviridae, que pode ser transmitido de forma direta ou indireta. A transmissão direta acontece quando um cão sadio entra em contato com um cão doente ou com a secreção do animal acometido. Até mesmo os objetos usados pelo pet com cinomose, como caminha e brinquedos, podem carregar o vírus para outro cachorrinho.
Já a transmissão indireta acontece pelo ar! Você pode estar passeando com o seu cachorro e ele contrair a doença, mesmo sem ter contato direto com um cachorrinho com cinomose. Viu como o risco é grande?
O vírus ataca os sistemas nervoso e respiratório, causando diversos sinais clínicos. A doença não é transmitida para humanos, ou seja, não é uma zoonose.
Quais são os sinais clínicos da cinomose?
Quando o pet tem contato com um animal doente ou com o vírus e é infectado, ele vai começar a apresentar os sinais clínicos da cinomose. Isso poderá levar entre três e 15 dias, variando de acordo com a quantidade de vírus, condições de saúde do cão, entre outros.
Depois desse tempo, no qual o animal está com o vírus incubado, ele começa a apresentar os primeiros sintomas. Dentre os mais frequentes podem estar presentes:
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Vômito;
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Apatia;
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Corrimento nasal;
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Perda de Apetite;
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Pústulas (bolinhas) na barriga;
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Pústulas no focinho;.
Esses sinais podem aparecer isolados ou em conjunto. Não há uma regra. Com o passar dos dias, o vírus vai agindo no organismo e o quadro fica ainda mais grave. O animal poderá apresentar também:
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Febre;
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Incoordenação motora;
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Espasmos (tremores) musculares;
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Dificuldade de locomoção;
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Falta de coordenação motora
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Dificuldade de respirar.
O que fazer quando o animal apresenta esses sinais clínicos?
Como todas as doenças, quanto antes for diagnosticada e tratada, maiores serão as chances de cura. Por isso, sempre que você notar qualquer alteração no comportamento, na pele ou em qualquer parte do corpo do animal, leve-o ao Médico Veterinário.
Durante a consulta, o profissional irá examinar o pet e fazer perguntas sobre a saúde dele, se tem a vacinação em dia, entre outras. É importante que você saiba que os sinais clínicos da cinomose, principalmente os iniciais, são os mesmos de outras doenças. Por isso, o Médico Veterinário poderá pedir exames, como o de sangue, para ajudar na confirmação do diagnóstico.
Como é feito o tratamento?
Caso o diagnóstico seja confirmado, há diversas formas de tratar a doença. Isso dependerá do estágio em que ela se encontrar, dos sinais apresentados pelo cachorrinho, entre outros.
De uma maneira geral, serão administrados medicamentos que combatam os sinais clínicos apresentados e impeçam que outra doença se instale. Dentre eles, poderão ser prescritos pelo Médico Veterinário: antibióticos, antieméticos e medicações tópicas, no caso da presença de pústulas.
Existe também um soro para ajudar a combater a cinomose, que pode ser usado quando a doença é identificada no início. Não há um remédio específico para tratar a cinomose. O tratamento é longo, complicado e nem sempre atinge resultados positivos. Muitos cãezinhos acometidos morrem.
Como evitar a cinomose?
A melhor forma de impedir que o seu cachorro adoeça é mantendo a carteira de vacinação em dia. Além das vacinas que foram aplicadas enquanto ele era filhote, é muito importante fazer o reforço anual. Só assim o pet estará livre da doença!
E você, já vacinou o seu peludo este ano? Conte pra gente nos comentários!